Adaptação Curricular - Resumo
HEREDERO, E.S. A escola inclusiva e estratégias para fazer frente a ela: as adaptações curriculares. Acta Scientiarum. Education. Maringá, 2010.
Hoje vamos trabalhar esse texto sobre adaptação curricular, o bicho de 07 cabeças das escolas públicas brasileiras. Heredero faz uma brilhante explanação sobre a temática e estou trazendo aqui o resumo da sua discussão.
Vamos responder a três perguntas:
Quais são os modelos desenvolvidos de inclusão nas escolas brasileiras?
Como as adaptações curriculares podem ser implementadas de forma prática e estruturada?
Qual a importância do consenso de um instrumento que permita ao professor programar objetivos e conteúdos de forma inclusiva?
1- Os modelos desenvolvidos de inclusão nas escolas brasileiras incluem:
Esses modelos buscam promover a inclusão e garantir que todos os alunos, independentemente de suas necessidades específicas, tenham acesso a uma educação de qualidade. Isso requer uma abordagem abrangente e colaborativa, envolvendo professores, alunos, famílias e a comunidade escolar como um todo.
2- As adaptações curriculares podem ser implementadas de forma prática e estruturada através dos seguintes passos:
- Seleção de Conteúdos Adequados: Escolher conteúdos que sejam relevantes para os interesses e características dos alunos, levando em consideração o desenvolvimento no mercado de trabalho e a contextualização imediata no meio do aluno.
- Planejamento de Atividades de Ensino-Aprendizagem: Desenvolver atividades que partam dos conhecimentos prévios de cada aluno, gerando atividades variadas que promovam a reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem, bem como a interação entre ambos. Isso inclui a elaboração de conclusões que facilitem o avanço e o aprofundamento do aprendizado.
- Mudanças nos Procedimentos de Avaliação: Realizar alterações nos métodos de avaliação, como provas orais, escritas, observações, entre outros, para adequar-se às necessidades dos alunos 10.
- Organização Física da Sala de Aula: Adaptar a disposição física da sala de aula, utilizando diferentes arranjos como em U, V, em círculo, de acordo com as necessidades dos alunos.
- Tempo e Agrupamentos: Ajustar a temporalidade dedicada a cada conteúdo e modificar os agrupamentos dos alunos, permitindo trabalhos individuais, em pequenos grupos, em duplas ou grupos flexíveis.
- Metodologia Didática e Uso de Materiais: Utilizar diferentes metodologias de ensino, apresentação de conteúdos e atividades alternativas, bem como recursos extras e materiais complementares para atender às necessidades específicas dos alunos.
Ao seguir esses passos e considerar as necessidades individuais dos alunos, as adaptações curriculares podem ser implementadas de forma eficaz e estruturada, promovendo uma educação inclusiva e de qualidade para todos os estudantes.
3- O consenso de um instrumento que permita ao professor programar objetivos e conteúdos de forma inclusiva é de extrema importância por diversos motivos:
- Padronização e Coerência: Um instrumento consensual proporciona uma base comum para todos os professores, garantindo que haja coerência na programação de objetivos e conteúdos de forma inclusiva em todas as turmas e escolas 1.
- Eficiência e Eficácia: Com um instrumento padronizado, os professores podem otimizar seu tempo e esforços na elaboração de adaptações curriculares, tornando o processo mais eficiente e eficaz 1.
- Qualidade do Ensino: Ao seguir um instrumento consensual, os professores podem garantir que os objetivos e conteúdos programados sejam adequados e relevantes para atender às necessidades dos alunos, promovendo uma educação de qualidade e inclusiva 1.
- Melhoria Contínua: O consenso em torno de um instrumento de programação inclusiva permite a revisão e aprimoramento constante das práticas educativas, favorecendo a evolução e a adaptação às necessidades emergentes dos alunos.
Comentários
Postar um comentário