Datilologia em Libras ou Alfabeto Manual

Alfabeto Manual

O alfabeto manual não é língua de sinais e sim um código de representação das letras alfabéticas, além de fazer parte das configurações de mão. 

A datilologia na Língua Brasileira de Sinais (Libras) é um fenômeno sociolinguístico que destaca o contato entre a Libras e o português, funcionando como uma ponte entre essas duas línguas. Ela é vista como uma forma de empréstimo linguístico, pois traz elementos do português para a Libras por meio da soletração de palavras. Pode ser usada tanto para soletrar nomes próprios (como nomes de pessoas, marcas ou instituições) quanto para emprestar palavras do português, quando ainda não existe um sinal específico em Libras para um termo.

Essa função da datilologia se alinha perfeitamente com a ideia de línguas em contato, pois facilita a inserção de novos termos no vocabulário da comunidade surda, preservando a integridade da comunicação.

A soletração rítmica em Libras, por sua vez, é um fenômeno que ocorre quando o usuário de Libras segue um padrão de ritmo ao soletrar ou assinalar certas palavras. Essa prática varia conforme a variedade linguística, ou seja, de acordo com o contexto ou região, algumas palavras podem ser soletradas com um ritmo específico. Exemplos como “P-A-I”, “N-U-N-C-A” ou “A-Z-U-L” demonstram que o ritmo pode enfatizar o significado ou a estrutura da palavra, ajudando tanto na memorização quanto na expressão.

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